Conheça os principais tipos de caminhões e suas capacidades!

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Em nosso país, caminhoneiros são essenciais para movimentar a economia. Afinal, é pelas estradas e ruas das mais diferentes localidades que a maior parte dos produtos comercializados são transportados. Por isso, há uma grande diversidade de tipos de caminhões e capacidades no mercado.

Com tanta variedade, quem está pensando em entrar para a profissão, diversificar os clientes ou mesmo aumentar a frota precisa saber as características de cada categoria de veículo pesado para poder melhor se decidir. Isso determinará as cargas que poderão ser levadas e o público que será atendido.

Portanto, se você está pensando em adquirir um caminhão, confira, a seguir, as particularidades dos principais tipos à venda no mercado brasileiro e quais são suas capacidades. Boa leitura!

Medidas de capacidades e pesos de caminhões

Antes de mostrarmos as definições e os tipos de caminhões, é importante deixarmos claro as diferenças entre os nomes utilizados como medidas dos pesos dos veículos de carga, especialmente para quem está começando agora. Se você já trabalha como caminhoneiro, deve estar acostumado com essa nomenclatura. Pode, então, aproveitar para refrescar a memória ou tirar alguma dúvida.

Os termos usados para as capacidades e os pesos dos veículos de transporte são: Tara, Lotação, Peso Bruto Total, Peso Bruto Total Combinado e Capacidade Máxima de Tração.

Tara (T)

A Tara (T) é, basicamente, o peso do veículo, considerando somente a carroceria, o chassi e a mecânica. Entram também, na soma, o combustível (no mínimo 90% do tanque) e os fluidos (como óleo de freio, óleo lubrificante, líquido de arrefecimento, óleo da direção hidráulica, a depender do modelo).

Também são considerados os pesos dos itens de segurança obrigatórios (ferramentas, triângulo e macaco hidráulico, por exemplo) e dos acessórios instalados no caminhão (como defletores de ar e aparelhos de som), além dos pneus e estepes calibrados.

Lotação (L)

A Lotação (L) é a capacidade de carga útil do caminhão. Ou seja, é a soma do peso máximo que um veículo de carga é capaz de transportar, incluindo os pesos do motorista e dos passageiros (praticamente irrelevantes para caminhões, mas importantes para ônibus, por exemplo).

Peso Bruto Total (PBT)

O Peso Bruto Total (PBT) mede o peso transferido para o solo por um caminhão, sendo a soma da Tara e da Lotação. Seus limites máximos são definidos pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), conforme mostraremos mais à frente.

Peso Bruto Total Combinado (PBTC)

O Peso Bruto total Combinado (PBTC) refere-se à mesma medida que o PBT, porém, para uma combinação de veículos formada por um cavalo mecânico ou caminhão trucado, mais os implementos, que também são considerados veículos de carga (não motorizados). Essas definições serão tratadas ao longo deste post para que tenhamos uma melhor compreensão.

Capacidade Máxima de Tração (CMT)

A Capacidade Máxima de Tração (CMT) é definida pela montadora do veículo de acordo com o projeto do modelo, suas características técnicas, potência de motorização e qualidades dos componentes (como transmissão, suspensões, freios e caixa de velocidades) e das peças originais. É o peso máximo que a unidade tratora consegue deslocar (ou rebocar) sem sofrer danos.

Portanto, o PBT ou o PBTC não podem nunca ser maiores do que o CMT do caminhão, correndo o risco de danificar seus componentes e estrutura, além de ser infração de trânsito (artigo 231, item X, do Código de Trânsito Brasileiro).

Agora que já esclarecemos quais são só termos utilizados para as capacidades dos veículos de carga, falaremos das definições mais comuns e sobre o que diz a lei em relação aos tipos de caminhões. Portanto, siga para o próximo tópico!

Tipos de caminhões e capacidades instituídos pelo Denatran

No Brasil, é o Denatran o responsável por estabelecer os parâmetros técnicos para a regulamentação do trânsito de veículos automotores. Assim, por meio da Portaria nº 63/2009 e suas alterações, o órgão federal classificou os tipos de caminhões e as capacidades máximas permitidas por eixo ou conjunto de eixos para que possam ser homologados.

Essa determinação é importante para garantir a segurança do caminhoneiro e dos outros usuários das vias, instituindo limites para os pesos transportados. Por isso, leva em consideração as características técnicas dos veículos e de seus dispositivos de segurança, como freios e suspensões.

Ainda, tem o objetivo de contribuir para a conservação das pistas, sejam elas asfaltadas ou não. Esse é o motivo de as capacidades de peso transportado serem definidas tanto para a composição inteira como para cada eixo, de forma que a distribuição de carga alivie o esforço sobre o solo.

As classificações do RNTRC

Além da classificação dada pela Portaria Denatran nº 63/2009, também podem aparecer as definições dadas pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) expressas no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).

O RNTRC é o cadastro obrigatório de profissionais, cooperativas e empresas que executam o transporte rodoviário de mercadorias para terceiros, cobrando uma remuneração pelo frete, com seus respectivos veículos.

A ANTT classificou os tipos de caminhões e de implementos para ter um panorama mais preciso sobre o transporte de cargas praticado nas rodovias, estradas e ruas do país. A especificação dos veículos automotores de carga presente no RNTRC ficou assim:

  • caminhão leve (Peso Bruto Total de 3,5 toneladas a 7,99 toneladas);

  • caminhão simples (PBT de 8 toneladas a 29 toneladas);

  • caminhão trator;

  • caminhão trator especial;

Já os termos usados para definir os implementos rodoviários são:

  • reboque;

  • semirreboque;

  • semirreboque com quinta roda ou bitrem;

  • semirreboque especial.

Para caminhoneiros e proprietários de frota, é importante conhecer essas classificações, tanto a da ANTT quanto a do Denatran, para se familiarizar com os termos utilizados nas leis e regulamentações desses órgãos.

Por esse motivo, nos próximos tópicos, falaremos sobre os principais veículos rodoviários de carga, usando os nomes mais conhecidos, mostrando suas características e como eles se encaixam na legislação. Confira!

Caminhões de carga leves e simples

Os caminhões leves e os simples são veículos de carga de até 14 metros de comprimento, com até dois eixos ou conjuntos de eixos, e Peso Bruto Total de, no máximo, 25,5 toneladas. Além disso, são veículos de bloco único, ou seja, não tem articulação entre a cabine e a carroceria.

Há três tipos de caminhões monoblocos. Abaixo, falaremos um pouco sobre as características de cada um deles.

Veículo Urbano de Carga (VUC)

O VUC, ou Veículo Urbano de Carga, é uma classificação criada pela Prefeitura da Cidade de São Paulo para os caminhões 3/4 autorizados a circularem nas zonas de restrição da cidade.

Regulamentado pela Portaria nº 31/2016 da Secretaria Municipal de Transportes, seus limites de tamanho são de 2,20 metros de largura máxima e de 7,20 metros de comprimento máximo. Além disso, devem ter sido fabricados a partir de janeiro de 2005.

Essa denominação tem sido base para outros municípios pelo país que estão adotando restrições de circulação de caminhões em seus perímetros urbanos.

Toco ou caminhão semipesado

Conhecido como “Toco”, o caminhão semipesado é um veículo de carga não-articulado com comprimento máximo de 14 metros e apenas um eixo de roda na traseira, podendo ter até seis pneus (quatro na traseira — eixo duplo — e dois na dianteira).

Truck ou caminhão pesado

Truck é como é conhecido um conjunto de dois ou três eixos de rodas em tandem. O caminhão pesado é limitado, também, a 14 metros, mas é trucado, equipado com um conjunto de eixos em tandem na traseira e, por isso, tem capacidade de carga maior. Pode, ainda, ser usado como unidade tratora de uma composição.

Além dos caminhões leves e simples, que são monoblocos, há também os caminhões tratores, conhecidos como cavalos mecânicos. No tópico a seguir, trataremos sobre eles.

Caminhões de carga pesada

Os caminhões com capacidade para transportar cargas mais pesadas são, na verdade, apenas unidades tratoras, constituídas de cabine, motor e um acoplamento no chassi, denominado de quinta roda. Nesse componente, um semirreboque é conectado para o transporte da carga. Dessa forma, sua capacidade de carga depende, também, do tipo de implemento utilizado.

Confira, a seguir, os nomes mais comuns dados aos caminhões tratores e a algumas composições de veículos.

Cavalo Mecânico ou caminhão extrapesado

Um cavalo mecânico (ou caminhão trator) simples é o veículo automotor utilizado para transporte de cargas muito pesadas, atuando como um rebocador, que conta com apenas um eixo único tracionado.

Cavalo Mecânico Trucado ou LS

A diferença do cavalo mecânico trucado para o simples é a existência de um conjunto de eixos (truck) para tracioná-lo, sendo capaz de suportar um peso maior do semirreboque acoplado.

Esses são os principais veículos automotores pesados de carga. Assim, resumidamente, os caminhões são divididos em:

  • VUCs;

  • caminhões semipesados;

  • caminhões pesados ou trucados;

  • cavalos mecânicos;

  • cavalos mecânicos trucados.

Além dos cavalos mecânicos, os caminhões pesados também podem ser usados como unidades tratoras de implementos, formando uma Composição de Veículos de Carga. É sobre elas que falaremos a seguir.

Composições de Veículos de Carga (CVC)

Quando uma carreta é formada por mais de um veículo ou quando um caminhão está rebocando uma ou mais unidades de cargas, chamamos esta formação de composição, mais especificamente de Composição de Veículo de Carga (CVC).

Uma CVC é um conjunto de veículos articulado, constituído de um ou mais implementos rodoviários — reboque ou semirreboque — acoplados a uma unidade tratora motorizada, que pode ser um cavalo mecânico ou um caminhão pesado.

Essas composições devem respeitar a CMT dos caminhões, além de observar os comprimentos e pesos máximos permitidos em lei. Em alguns casos, quando a composição é muito longa ou muito pesada, é preciso uma Autorização Especial de Trânsito (AET) para poderem circular, com horários e trajetos definidos pelas autoridades.

As CVCs podem ser bastante variadas. Abaixo, falaremos sobre as mais utilizadas e conhecidas.

Carreta simples

A carreta simples é formada por um caminhão trator de dois eixos e um semirreboque de apenas um eixo duplo (duas rodas de cada lado).

Carreta de dois eixos

A carreta de dois eixos é composta por um cavalo mecânico de dois eixos (um eixo de tração) e um semirreboque também de dois eixos, podendo ser truck ou separados.

Carreta de três eixos

Composta por um cavalo mecânico de dois eixos e um semirreboque de três eixos, podendo ter um conjunto em tandem (de dois ou de três eixos) ou todos serem independentes.

Carreta cavalo trucado

A chamada carreta cavalo trucado é uma composição em que um semirreboque (geralmente, de três eixos) é puxado por um cavalo mecânico trucado podendo, assim, transportar um limite de carga maior.

Bitrem, treminhão e “Romeu e Julieta”

São combinações de três veículos de carga com até sete eixos no total. Suas definições são:

  • bitrem é formado por um cavalo mecânico trucado mais dois semirreboques;

  • “Romeu e Julieta” constituído de caminhão trucado mais um reboque;

  • treminhão é composto de um caminhão trucado mais dois reboques.

Tritrem

Conjunto de cavalo mecânico trucado rebocando três semirreboques. Essa composição tem, no máximo, novo eixos.

Essas são as principais composições de veículos de carga. No entanto, antes de escolher seu caminhão, tenha em mente que será preciso fazer um seguro para ele e isso deve ser considerado no momento da compra. Siga para o próximo tópico para explicarmos como um seguro de caminhão funciona.

Seguro para o seu caminhão

Apesar de o país ter 60% de suas mercadorias transportadas por rodovias e estradas, os investimentos em segurança deixam a desejar. Tanto para coibir roubos e furtos como para prevenir acidentes, os recursos materiais e humanos são poucos diante do tamanho da malha rodoviária e da quantidade de veículos, riquezas e pessoas que circulam por ela.

Assim, é impossível trabalhar sem que o caminhão esteja segurado, pois o prejuízo com uma eventualidade dessas pode representar o fim das atividades de um caminhoneiro ou frotista. Afinal, as dívidas se acumularão e o veículo ficará impossibilitado de gerar renda.

Portanto, o caminhoneiro deve se preocupar em só sair da concessionária com seu “bruto” protegido. É preciso escolher uma apólice que cubra suas necessidades de acordo com o tipo de carga a ser transportada, as localidades que serão atendidas e o modelo do caminhão, prevendo assistências como socorro mecânico, guincho e, até, rastreamento.

Há diversos tipos de seguro de caminhão disponíveis no mercado que se adaptam ao perfil do proprietário. Veja, abaixo, alguns deles:

  • seguro total fixo para o caminhão e o implemento;

  • seguro somente para o cavalo trator, utilizado por quem transporta implementos de terceiros;

  • seguro com cobrança por quilometragem, variando seu valor conforme o uso do veículo;

  • seguro para transportadores de cargas perigosas;

  • seguro para frotas, para proprietários de mais de um caminhão;

  • seguro para caminhões com mais de 20 anos;

  • coberturas contra roubo, furto, incêndio, alagamento, lucros cessantes (indenização pelo tempo parado), acidentes pessoais (motorista, passageiros e outros usuários das vias), proteção para vidros e danos a terceiros, por exemplo;

  • serviços emergenciais e de assistência 24 horas como guincho, socorro mecânico, limpeza de carga da via e remoção hospitalar.

Como deu para perceber, há diversos tipos de seguros para caminhões, além de vários serviços e coberturas adicionais que podem ser contratados. Portanto, após pesquisar os modelos capazes de executarem os fretes desejados, o ideal é falar com um consultor ou corretor de seguros para que possam analisar seu caso e cotar as apólices mais adequadas.

Para economizar um pouco na contratação de um seguro veicular para o “bruto”, veja se a sua concessionária oferece serviços de assistência ao caminhão e programas de manutenção. Dessa forma, é possível dispensar certos serviços da apólice e continuar protegido para realizar as viagens com segurança.

Mas, afinal, quais são os tipos de caminhão mais adequados para transportarem sua carga? Isso vai depender das capacidades de transporte do veículo. Quer saber mais sobre o assunto? Então, siga sua leitura!

Capacidade de carga de caminhões de carga leve

Os caminhões de carga leve, como já vimos, são os VUCs e os caminhões simples, monoblocos, de até 14 metros de comprimento. Seu Peso Bruto Total varia conforme a configuração de eixos, além de considerar a Capacidade Máxima de Tração definida pela montadora, que pode até ser menor.

Geralmente, as capacidades dos tipos de caminhões de carga leve são as seguintes:

  • máximo de 3 toneladas para VUCs;

  • máximo de 6 toneladas para caminhões semipesados;

  • máximo de 14 toneladas para caminhões pesados.

No entanto, essas capacidades dependerão do modelo do veículo. Assim, para saber a medida exata, é preciso, primeiro, consultar o manual do proprietário do veículo. Além disso, devem ser observados os pesos totais permitidos pelo Denatran. Esses valores são determinados por eixo, de acordo com sua quantidade e tipo.

Confira, abaixo, as configurações de eixos previstas pelo órgão e o Peso Bruto Total correspondente:

  • dois eixos simples (uma roda em cada ponta): 12 toneladas;

  • um eixo simples e um eixo duplo (duas rodas em cada lado): 16 toneladas;

  • um eixo simples e um truck de dois eixos duplos: 23 toneladas;

  • um eixo simples e um truck de um eixo simples e um duplo: 19,5 toneladas;

  • dois eixos direcionais simples e um truck com dois eixos duplos: 29 toneladas;

  • dois eixos direcionais simples e um truck com um eixo simples e um duplo: 25,5 toneladas.

No próximo tópico, mostraremos as capacidades de carga dos cavalos mecânicos e suas composições. Não deixe de ler!

Capacidade de carga de caminhões de carga pesada

Como no caso dos caminhões de carga leve, o procedimento para saber a capacidade de carga de uma composição de veículos com um cavalo mecânico e um ou mais implementos, começa com a consulta aos manuais do proprietário. Somente as montadoras podem dizer com exatidão qual é o potencial projetado para o modelo.

A diferença é que serão feitas, ao menos, duas consultas: uma para o cavalo mecânico, outra para os semirreboques ou reboques para saber a capacidade total da composição. Em seguida, as limitações do Denatran devem ser observadas. Estão previstos os seguintes valores máximos para cada tipo de composição, a depender das configurações de eixos dos veículos:

  • Cavalo trucado carreta um eixo: até 33 toneladas;
  • Cavalo trucado carreta com dois eixos: até 40 toneladas;
  • Carreta com três eixos: até 46 toneladas;  48,5ton
  • Carreta 3 eixos espaçados e cavalo trucado- 53 ton
  • Carreta cavalo trucado com dois eixos direcionais: até 54,5 toneladas;
  • Bitrem: até 74 toneladas;
  • “Romeu e Julieta”: até 57 toneladas;
  • Treminhão: até 70 toneladas;
  • Tritrem: até 74 toneladas.

Agora que você já sabe tudo sobre os tipos de caminhões e capacidades de carga, já é possível escolher o veículo ideal para começar suas viagens. Siga nossas dicas do próximo tópico e evite erros na sua compra!

Como escolher o caminhão ideal?

A escolha do caminhão influencia todos os aspectos do serviço e da vida do caminhoneiro na estrada. Além disso, o veículo é o responsável por quase todos os custos da profissão.

Portanto, é preciso pensar bem antes de comprar um “bruto”, pois a decisão errada pode comprometer a produtividade e aumentar as despesas. Ainda, pode limitar a variedade de serviços e, inclusive, fazer mal para a saúde do caminhoneiro.

Sendo assim, confira nossas dicas de como analisar os modelos de caminhões do mercado e comprar a melhor opção para seu perfil.

Pense no tipo de carga a ser transportada

Ter em mente o tipo de carga que será transportada é o primeiro passo para que você elimine certos tipos de caminhão e dê prioridade a outros. Conheça as diversas carrocerias e implementos que existem (como a baú, a grade baixa, a graneleira, a tanque e a plataforma), conferindo quais são as possibilidades de uso de cada uma e como é o mercado para elas.

Confira o peso da carga

Outro ponto importante é ter noção sobre uma média de peso que será transportado, sem esquecer do peso máximo que pode vir a ser contratado em um frete. Dessa forma, é possível comprar um veículo que tenha uma capacidade de carga compatível com a atividade escolhida.

Saiba seu local de trabalho

As características dos principais trechos a serem percorridos e das localidades dos clientes também deves pesar na hora de se decidir por qual caminhão comprar. O uso somente urbano exigirá veículos menores e mais leves, que possam entrar em zonas de restrição e tragam economia no trânsito.

Já para caminhões que farão viagens longas, é preciso ter uma boleia confortável, além de bom rendimento nas estradas e grande capacidade de carga para que as poucas viagens tenham alto valor agregado, por exemplo.

Calcule os custos de propriedade e operação

Os custos de propriedade e de operação andarão juntos com seu caminhão até o final de sua vida útil. Portanto, farão a diferença quando os custos do veículo forem colocados na ponta do lápis. Por isso, pergunte ao vendedor ou pesquise na internet, e compare os custos com manutenções preventivas, peças de reposição, seguros, impostos e consumo médio de combustível do modelo.

Vá a uma concessionária

Prefira adquirir seu caminhão em uma concessionária. Afinal, mesmo se a opção for por um seminovo, ela tem uma reputação junto à montadora para zelar e, por esse motivo, seus veículos são revisados e têm suas documentações conferidas. Além disso, seus consultores são especialistas no ramo e poderão ajudar na hora de escolher o melhor modelo para seu caso.

Outro aspecto importante é que, em uma concessionária, os caminhões saem com garantia e outros serviços como ofertas, assistência técnica e revisões podem ser encontrados em pacotes vantajosos.

Como vimos, há uma grande diversidade de tipos de caminhões e capacidades no mercado, ideais para o transporte dos mais variados produtos. Por isso, quem está pensando em comprar um “bruto” precisa conhecê-los para poder fazer a melhor escolha. Nessa hora, é sempre bom, também, contar com a análise de um especialista, que pode ser encontrado em uma concessionária do ramo.

O que achou deste nosso post? Ficou alguma dúvida ou sugestão? Então, deixe um comentário que teremos o prazer de responder!

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