Carga seca: 6 dicas para transportar e armazenar
Apesar de ser mais resistente e com baixo risco de danos por conta da exposição aos fatores climáticos, a carga seca também necessita de cuidados no momento de ser transportada. Em razão dos diferentes tipos de produtos, incluindo alimentos não perecíveis, há diversas legislações previstas e cuidados que devem ser seguidos para evitar problemas com esses produtos.
Para você entender alguns procedimentos que não podem ficar de fora no momento de realizar esse transporte e armazenamento, elaboramos este post com seis dicas imperdíveis de olho em sua segurança operacional. Confira!
Entenda o que é a carga seca
Como o próprio nome sugere, a carga seca é composto por produtos que são não perecíveis, ou seja, que não oferecem riscos de estragarem ao longo do transporte.
Portanto, trata-se de um tipo de carga bem mais resistente em comparação a outras, podendo ser transportadas em diferentes condições climáticas sem a necessidade de compartilhamentos especiais.
Assim, não existe o perigo desses materiais estragarem ao longo do percurso ao contrário de cargas perecíveis.
Dessa maneira, o transporte é mais simples em comparação a outros tipos, como a viva, por exemplo. Mesmo assim, inúmeros cuidados e regras devem ser seguidos. Veja alguns tipos de produtos que integram o que se conhece como carga seca:
- alimentos não perecíveis (arroz, feijão, farinha);
- eletrodomésticos;
- móveis;
- produtos de higiene pessoal;
- ferramentas;
- peças automotivas;
- cimento;
- roupas;
- madeira.
Mas para manter a segurança sempre é preciso seguir algumas dicas essenciais tanto no transporte quanto na armazenagem, como mostraremos agora.
1. Observe o peso e dimensões do veículo
A primeira dica está sintonizada com a escolha certa do caminhão que fará o transporte da carga seca, sempre de olho no peso suportado e dimensões da carroceria.
São fatores que asseguram o sucesso da operação, tendo em vista que essas cargas geralmente são pesadas e ocupam todo o espaço disponível.
O mais indicado é optar pelas carretas, pois são capazes de suportar mercadorias com mais de 25 toneladas, principalmente se o produto for madeira, móveis ou alimentos não perecíveis.
No entanto, tudo dependerá da real situação do carreto, tendo em vista que uma carga de celulares e notebooks, por exemplo, poderá ser transportada em um caminhão baú ou até mesmo em um veículo menor, de acordo com a quantidade dos produtos.
Por isso, a empresa precisa sempre ficar atenta aos dados sobre a carga seca antes de definir o tipo veículo a ser escolhido. Portanto, há várias opções, incluindo ainda um caminhão truck (12 toneladas) ou toco (comporta cerca de 8 toneladas).
2. Escolha a carroceria mais adequada
Além do tipo de caminhão, é preciso ficar atento em relação a carroceria que será utilizada no transporte da mercadoria.
Tendo em vista que a carga seca não necessita de carrocerias especiais, como as refrigeradas no caso do transporte de carnes, geralmente são as mais comuns existentes no mercado, que são divididas em alguns grupos, tais como:
Grade baixa
Trata-se da carroceria aberta, com grades baixas nas laterais, facilitando o embarque e desembarque das mercadorias. Muito utilizada para madeiras e peças de grande porte.
Carrocerias desse tipo podem ser acopladas em diversos caminhões, como trucks, carretas ou toco e é recomendada para pequenas distâncias.
Grade alta
Apesar de também serem abertas, contam com grades altas nas laterais, sendo indicadas para o transporte de mercadorias embaladas em caixas.
Entre os exemplos, podemos citar os cereais a granel, como soja, milho, arroz, feijão, fertilizantes, adubos, chapas e barras de aço. Essa carroceria também é conhecida como graneleiro.
Slider
É o famoso baú de carga, sendo um dos tipos mais comuns existentes no transporte de carga seca.
O slider é fechado e bem seguro. Esse tipo de carroceria é ideal para eletroeletrônicos, produtos de higiene, móveis, peças automotivas e outros tipos de mercadorias que não podem ficar expostas ao sol e chuva.
3. Atente-se ao armazenamento
A atenção com a carga seca vai bem além do que o tipo de caminhão e carroceria utilizados. É preciso também redobrar a atenção com a forma de armazenamento dos produtos tão quanto possíveis amarrações.
Para isso, a dica é sempre fazer um planejamento por meio de uma gestão de riscos, prevenindo possíveis quedas, arranhões ou outros tipos de problemas que possam atingir a carga.
Portanto, a embalagem escolhida precisa ser ideal para cada tipo de mercadoria, sempre com boa resistência e elaboradas com materiais de qualidade.
As caixas devem ser vedadas e com etiquetas de identificação, além de outros cuidados. Verifique se o produto pode ou não ser empilhado, orientando aos colaboradores sobre essa informação.
4. Tenha um sistema de segurança
Sabendo-se que o transporte de carga seca é muito visado por bandidos, principalmente os eletroeletrônicos, nada melhor do que a empresa contar com um sistema de segurança.
Entre eles, podemos citar o monitoramento via satélite, fechamento automático do baú em caso de alguma suspeita, GPS, entre outros.
Dessa maneira, a utilização da tecnologia é fundamental no atual cenário, mantendo em segurança não só a carga como também o motorista e demais colaboradores. Outra dica é sempre fazer um planejamento das rotas.
Muitas empresas contam com uma central de monitoramento em tempo real, mantendo uma comunicação com os caminhoneiros seja por aplicativos de mensagens ou via software específico.
São investimentos necessários e que fazem a diferença no dia a dia operacional, contribuindo com a redução dos roubos, trazendo mais tranquilidade e economia.
5. Invista em capacitações
Para manter a qualidade no transporte em todos os processos da logística, nada melhor do que sempre manter os colaboradores atualizados.
Por isso, cursos, capacitações e treinamentos são muito bem-vindos, principalmente para evitar problemas tanto no transporte quanto na armazenagem da carga seca.
Além de aumentar a satisfação dos clientes, o conhecimento contribui para evitar inúmeros tipos de perdas, ou seja, ocorre um considerável aumento da produtividade e otimização do tempo.
Assim, trata-se de um investimento com retorno garantido, que deve sempre constar no rol de prioridades das empresas de transporte.
6. Busque parceiros idôneos
Como muitos serviços precisam ser terceirizados, uma boa dica é sempre contar com parceiros que tenham credibilidade no mercado.
Caso você precise contratar um motorista autônomo, por exemplo, verifique o seu histórico e busque indicações de outros empresários do setor.
Assim, certamente a qualidade no transporte sempre estará sendo priorizada, mantendo o nível de excelência no que se faz.
Seguindo as nossas dicas, certamente o transporte e armazenamento da carga seca sempre estará sendo realizado com maestria, priorizando os desejos dos clientes e também de todos os profissionais envolvidos na cadeia produtiva.
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